Gestão de Pessoas filme o Gladiador no contexto da Administração: da falta de visão estratégica sobre pessoas a supremacia do trabalho em equipe
Veja lá no começo do filme! Você tem um general vitorioso. Um homem hábil com as armas. Um homem hábil som seus soldados! Um homem de palavra! Um pai de família! Um soldado romano! Um fazendeiro! Ele tem todas as qualidades para lhe assegurar um lugar de destaque na corte do Imperador. Este seu destaque é tão evidente que o próprio Imperador vê como inevitável sua presença no próximo governo (O Imperador esta para morrer).
Neste momento Máximo acha que não é capaz de lidar com a situação em que o Imperador quer lhe colocar. No mesmo pique muitos engenheiros se questionam se podem lidar com equipes, afinal de contas escolheram exatas pela sua afinidade mais com números e coisas do que com pessoas. Mas, isso não é uma opção. Pode ser uma opção no jardim da infância, nos primeiros anos da escola ou na faculdade, mas no mundo dos negócios não é. Se você não tem habilidade com pessoas busque uma maneira de adquiri-las. Em empresas como HP dificilmente alguém é promovido se não tiver habilidade com pessoas e tiver um trabalho efetivo em alguma ONG que exija esse tipo de habilidade. Isso esta implícito em algumas entrevistas, mas quem trabalha lá sabe do que estou falando
O diretor de Recursos Humanos da HP, Jair Pianucci, diz que pessoas que fazem trabalhos voluntários são muito bem vistas na empresa. Pianucci vê em voluntários características que se encaixam perfeitamente no perfil de funcionário que a HP procura. – A HP tem uma preocupação social muito grande e sempre tem projetos que estimulam o comprometimento social. Um profissional que já venha com a bagagem e o hábito de ajudar os que mais precisam seria muito útil na empresa – afirma Pianucci. Entrevista completa: clique aqui
Se o General Máximo tivesse um pouco de visão de gestor (gestão estratégica de pessoas) já teria se tocado a respeito desta questão. Mas, como um soldado (um homem de campo, técnico) ele só se preocupava com os aspectos mais imediatos do seu trabalho. Não conseguiu ter uma visão de gestor apesar de ser um ótimo general de frente. Muitos tem a ilusão de que não precisam ver o todo e que podem se dar ao luxo de se preocupar apenas com a parte. É um engano. Todos os que fazem bem o seu trabalho e alcançam destaque serão chamados a ver o todo e gerir o todo. Como o General Máximos não decidiu pela questão (a não decisão também é uma decisão) outro decidiu por ele. Assumiu a questão da gestão e ele foi sumariamente “demitido” da sua função.
Ele ainda fazia parte do circulo romano, mas agora como “gladiador”. Ele não era mais general, mas um gladiador. Isso pode acontecer em uma empresa? Claro que sim! Quantos, em não assumindo um posto de gestor (que obrigatoriamente o força a lidar e trabalhar com pessoas) acabaram caindo em departamentos extremamente complicados a ponto de se virem como “gladiadores” tendo que matar um leão por dia. Isso ocorre todos os dias e a toda hora! Máximos teve que se adaptar. A extrema habilidade do General Máximos novamente o leva, novamente, ao lugar de destaque. Mas, e ai o que ele faz novamente: não se recusa a ser gestor de pessoas! Maravilha! Nossa general aprende a lição!
Ele dá um show na arena. Lidera com força e decisão os outros gladiadores! Aquele primeiro parceiro lá n arena da periferia do mundo deu a ele a dimensão do que é ser gestor. Do que é ser um líder de pessoas. Do que é a gestão de pessoas dentro de uma arena. Diante de uma Roma de Senadores pomposos e de Imperador arrogante que estava imersa no caos ele triunfou com um grupo de gladiadores bárbaros (os romanos consideravam os gladiadores como seres inferiores, aliás consideravam todos que não fossem romanos como inferiores) bem no meio do maior símbolo da apoteose romana: o coliseu.
Mas, veja! No filme fica claro que a habilidade pessoal dele foi importante para vitória. Ora, essa mesma habilidade o levou a ser o preferido do falecido Imperador. Mas, sem a habilidade de lidar com pessoas ele perdeu a oportunidade. Caiu em desgraça e teve que vir lá de baixo novamente. Mas, com a habilidade técnica (a de luta) aliada a sua habilidade de lidar com pessoas ele afrontou o próprio imperador e toda a colossal organização romana.
De um líder sem visão estratégica sobre gestão de pessoas nosso General Máximos triunfou através de um trabalho de equipe primoroso acabando por dominar todas as dimensões da liderança efetiva!
Comentários